Eco Mind
À conversa com... a LAO.Ê

1. Quem é a Marisa e o Luís?
A Marisa é designer de moda e o Luís é Personal Trainer. Ambos gostamos de exercício físico e Moda, e sentimos que havia alguma dificuldade em encontrar peças de active apparel fabricadas de forma sustentável.
2. Como surgiu a Lao.ê?
Começou por uma mera brincadeira, desde 2018 que dizíamos que tínhamos que criar algo. Vem a pandemia em 2020, mais tempo livre, e avançamos com o processo para a prática. Confesso que foi o escape para suportar aquele tempo todo em casa, e deu para dedicar à ideia com mais vontade.
3. Como é o vosso processo de criação desde o primeiro esboço até à última fase do processo? Porque se consideram mais sustentáveis?
O primeiro passo foi perguntar às pessoas ao nosso redor o que procuram numa peça de active wear, o que mudariam nas que têm e o que gostariam de manter. Esboçar o que pretendemos e se é viável de produzir. Tentar ser o mais precisos possível para evitar desperdícios nos protótipos. Encontrando o que pretendemos passamos para a produção. Consideramo-nos mais sustentáveis, porque produzimos o mínimo possível, em Portugal (próximo da nossa região), usamos materiais made in portugal, desde as peças aos materiais de embalamento. Sabemos que não é suficiente, mas fazemos o melhor que nos é possível.
4. Quais são os desafios de gerir uma marca que deseja ser cada vez mais sustentável?
O maior desafio é continuar a usar materiais de qualidade e tentar manter preços competitivos no mercado. Passar a mensagem ao público que é importante começar a não ser tão consumista e perceber a diferença de um produto ''made in portugal'' de um made in em qualquer país asiático. Acreditamos que Portugal ainda precisa de abrir um bocadinho mais os horizontes em relação a estas perspetivas, isso vê-se porque vendemos mais para Espanha, do que para Portugal.
5. Como veem a Lao.ê daqui a 1 ano?
Mantendo-se firme aos seus ideais e crenças. Crescer com a mesma positividade e acreditar que a mensagem que passa é de que estamos cá para acrescentar qualidade, sem tentar nunca pôr em segundo plano a sustentabilidade do nosso planeta.